Seis meses de Pix: como essa ferramenta mudou a forma de pagar e receber

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Parece que foi ontem, mas sim! Já faz mais de seis meses que o Pix foi implementado. 

 

Isso porque, em 16 de novembro de 2020, o novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro ganhou vida e mudou drasticamente a forma com que os pagamentos e recebimentos vinham sendo realizados. 

 

Somente de novembro a dezembro de 2020, através do PIX já foi movimentado um pouco mais de 200 bilhões de reais. Desse total, 14% das transações foram realizadas entre pessoas jurídicas e 86% entre pessoas físicas.

 

Ou seja, o Pix é uma ferramenta que, em pouco tempo, se popularizou entre as pessoas e as empresas públicas e privadas. Pensando em todas as inovações que essa forma de pagamento proporcionou, criamos este conteúdo sobre os primeiros seis meses de utilização do Pix  e como mudou os hábitos de pagamento do brasileiro. 

 

Aproveite para ler também: Transformação digital: O que é e como aderir a mudança

O que é Pix?

Pix é o sistema de pagamentos instantâneo brasileiro, instituído em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil (BCB). A sigla é derivada da palavra pixel, fazendo alusão ao mundo digital e informatizado.

 

Portanto, essa ferramenta propõe a informatização das operações de pagamento e recebimento de dinheiro. Nesse aspecto, as movimentações são feitas de forma rápida, segura e sem burocracias. Ou seja, é possível enviar dinheiro em poucos segundos, contando apenas com a chave do recebedor. 

Vantagens e características do Pix

O Pix é um método rápido de envio de dinheiro. Em poucos segundos a transação é efetivada e os recursos ficam disponíveis para serem utilizados pelo recebedor. 

 

Além disso, esse é um sistema que não há interrupções de suas operações. Não possui limite mínimo de envio e está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. 

 

Sua utilização é facilitada, permitindo o acesso de cada vez mais pessoas ao formato de pagamento e recebimento digitais. Todas as transações podem ser realizadas de forma simplificada, através de um celular com acesso à internet.

 

Outra vantagem é que essa modalidade de pagamento é de baixo custo para pessoa jurídica e sem custo para pessoa física. Isso promove uma enorme economia, possibilitando, inclusive, o envio de quantias baixas e sem tarifação, para pessoas físicas. 

 

Nas primeiras semanas de sua implementação, houveram muitas dúvidas a respeito da segurança das transações feitas através do Pix

 

Contudo, nesses seis meses de Pix, ficou claro que esse sistema traz sim bastante segurança para o usuário. Para a manutenção do mesmo são realizados constantes investimentos em mecanismos de segurança para evitar fraudes e outros problemas.

 

A utilização do Pix é aberta entre os usuários. Ou seja, podem ser feitas transações entre pessoas, empresas e governo.

Quem pode utilizar o Pix?

O Pix pode ser aderido por todas as empresas e pessoas físicas que têm conta corrente, conta poupança ou uma conta de pagamento pré-pago nas instituições cadastradas no Banco Central. Atualmente são 734 instituições aprovadas para oferecer essa funcionalidade. 

 

Portanto, se você já possui conta em algum banco, está apto a se cadastrar e utilizar o Pix. Para isso, basta realizar o cadastro da chave Pix, necessária para receber os pagamentos. 

 

Para fazer o cadastro da chave Pix ou realizar as transações, basta acessar o aplicativo ou site da instituição financeira (internet banking).

 

Saiba mais sobre: 4 dicas para gestão financeira de empresas digitais.

Impactos dos seis meses de Pix na economia

Todos os pagamentos que podem ser feitos através de TED, cartão ou boleto, hoje já podem ser realizados através do Pix, de forma instantânea e segura.

 

Dessa forma, não é necessário ir ao banco, aguardar horas ou dias para o dinheiro cair em conta. Essa rapidez traz praticidade para quem envia e garantia para quem recebe. 

 

Ou seja, por meio de um aparelho celular conectado à internet, é possível realizar as transações rapidamente, inclusive pagamento de contas de consumo, como energia elétrica e água. 

 

Essa facilidade fez com que muitos brasileiros abandonassem o hábito de portar dinheiro em espécie, o que também evita as idas recorrentes às instituições financeiras. 

 

Ou seja, poder realizar todas as transações financeiras de forma eletrônica, gera mais segurança para o usuário.

 

Com isso, profissionais liberais e empresas de todos os portes e segmentos já aderiram a este modelo de recebimento, visto que o Pix poder ser utilizado para pagar qualquer quantia: um cafezinho, uma corrida de aplicativo dentre outras coisas.

 

Novidades para o Pix em 2021

Para este ano está prevista a utilização do sistema Pix para movimentar as contas salário. Além disso, será liberada uma funcionalidade que permitirá fazer o pagamento instantâneo para os contatos da agenda, por meio da sincronização dos dados.

 

Outra novidade estudada entre o Banco Central e os sistemas bancários, é uma forma de devolução do Pix mais simplificada, nos casos de envio para o destinatário errado ou por suspeita de fraude. 

 

Também está prevista a funcionalidade denominada Saque Pix, que tem como objetivo permitir a realização de saques em ambientes comerciais, como padarias, supermercados e lojas de conveniência. Outra proposta em discussão é o Pix por aproximação, que permite o pagamento sem contato, por intermédio do celular.

 

Além disso, foram discutidas duas outras modalidades: Pix Garantido, que prevê o pagamento de compras de forma parcelada e Pix Débito Automático, que pode ser utilizado para assinaturas e pagamentos recorrentes. 

 

Como o leitor pôde perceber, nos primeiros seis meses de Pix, ocorreram mudanças significativas na forma das pessoas e empresas lidarem com as transações financeiras. 

 

Essas mudanças provocaram a inclusão de mais pessoas no sistema bancário, a redução de burocracias e a rapidez dos envios e recebimentos de valores, além de maior segurança e economia nas transações. 

 

Agora, resta aguardar para saber se as novidades previstas para os próximos meses vão de fato ocorrer. 

 

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Este artigo foi escrito por: Yuracan Contabilidade

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