Manter um funcionário: Saiba quais são os custos de funcionário

A gestão financeira de uma empresa passa por uma série de fatores. Dentre eles, encontra-se o correto entendimento do custo total para manter um funcionário. Afinal, o seu valor vai muito além do que apenas o seu salário bruto.

Deste modo, é indispensável que um empreendedor busque entender quais são os custos que incidem no valor de cada um dos seus funcionários.

É o que possibilita aos gestores uma tomada de decisão mais assertiva. Isso porque, já imaginou contratar novos funcionários para uma empresa e não ter recursos financeiros suficientes para arcar com os seus pagamentos?

Sendo assim, se você deseja compreender qual é o custo para que a sua empresa possa manter um funcionário, leia o nosso artigo! Acompanhe conosco até o final e tire todas as suas dúvidas sobre este assunto!

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Qual o custo para manter um funcionário?

Para manter um funcionário, um empreendedor deve entender que o seu valor total não se resume ao valor pago por meio do seu salário.

De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e pela Confederação Nacional das Indústrias, o custo de um funcionário para uma empresa pode chegar a até 3x do valor referente ao seu salário bruto.

No entanto, entender quais são os custos por trás do valor pago para manter um funcionário ainda é uma dúvida em comum entre os gestores.

A fim de compreender melhor este assunto, deve-se entender também o que são os encargos trabalhistas. Estamos falando de benefícios pagos ao colaborador, aumentando assim o seu valor para uma empresa.

 

Quais são os principais encargos trabalhistas?

Os encargos trabalhistas devem ser contabilizados no momento de compreender qual o valor pago para manter um funcionário.

Deste modo, a legislação brasileira, a fim de proporcionar uma maior proteção para os colaboradores de uma empresa, disponibiliza uma série de encargos sociais e trabalhistas. Conheça a seguir quais são os principais:

 

• 13º Salário;
• Férias;
• Adicional de remuneração;
• Ausência remunerada;
• Repouso remunerado;
• FGTS;
• FGTS/Provisão de multa para rescisão;
• Previdenciário sobre o 13º/Férias/DSR.

 

Ou seja, todos os encargos acima devem ser levados em consideração na hora de calcular o valor total de um funcionário. É o que faz com que o seu custo possa chegar a até 3 vezes do valor pago em seu salário.

Além disso, custos adicionais como vale-transporte, vale-alimentação e uniforme também fazem parte do custo para manter um funcionário. Portanto, é necessário compreender bem esses fatores antes de tomar uma decisão.

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Como fazer o cálculo do custo para manter um funcionário?

Para compreender o custo total para manter um funcionário, os empreendedores devem levar alguns fatores em consideração. Um dos principais é o regime tributário no qual a sua empresa será enquadrada.

As empresas brasileiras encontram diante de si três opções distintas de enquadramento tributário. Veja quais são:

 

• Simples Nacional;
• Lucro Presumido;
• Lucro Real.

 

Sendo assim, descubra a seguir como cada regime tributário incide no cálculo do custo total de um funcionário. Vamos lá?

 

Simples Nacional

As empresas enquadradas no Simples Nacional, no momento de entender o custo para manter um funcionário, precisam se atentar para alguns aspectos.

O principal deles é que alguns encargos trabalhistas não fazem parte do cálculo referente ao valor dos seus colaboradores. Confira a seguir quais são os encargos que devem ser pagos:

 

• Férias: 11,11%;
• 13º Salário: 8,33%;
• FGTS: 8%;
• FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%;
• Previsão sobre o 13º/férias/DSR: 7,93%.

 

Isso significa que, só de encargos, uma empresa precisa arcar com 39,37% do valor total de um funcionário.

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Lucro Presumido e Lucro Real

Agora, as empresas enquadradas nos regimes Lucro Presumido ou Lucro Real precisam arcar com outros encargos para manter um funcionário.

Deste modo, confira a seguir quais são os encargos que devem ser analisados no cálculo para encontrar o valor de um funcionário. Veja:

 

• Férias: 11,11%;
• 13º Salário: 8,33%;
• INSS: 20%;
• Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%;
• Salário educação: 2,5%;
• Incra/SENAI/SESI/SEBRAE: 3,3%;
• FGTS: 8%;
• FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%;
• Previsão sobre o 13º/férias/DSR: 7,93%.

Confira também o nosso artigo sobre o assunto: Negócios em alta para 2021: ideias para empreender no “novo normal”

 

Qual a influência do modelo de contratação?

O valor para manter um funcionário pode variar de acordo com o modelo de contratação escolhido por uma empresa. Ou seja, optar entre CLT e PJ influencia diretamente no custo total dos seus colaboradores.

Isso porque, a contratação CLT acaba gerando mais custos para uma empresa. Afinal, são diversas taxas pagas, além do salário do funcionário. No entanto, também estamos falando de um modelo que pode reter talentos no seu quadro de funcionários.

Já no modelo PJ, o empregador destina o valor que seria pago em encargos para o próprio funcionário contratado. Assim, o colaborador pode acabar recebendo mais, além de ter uma maior flexibilidade de horário.

Portanto, cabe ao empreendedor decidir qual das suas opções é mais vantajosa, de acordo com o seu planejamento estratégico. Neste momento, leve sempre em consideração o custo total para manter um funcionário.

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Este artigo foi escrito por: Yuracan Contabilidade